o toque da morte

[…A morte nunca foi tão sedutora….]

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Beverly Freire é considerada estranha.
Talvez por ter nascido no dia de Finados ou, então, por ser filha do dono de uma funerária.
O que importa é que a técnica em necrópsia é acostumada com a morte.
Que bom! Porque Beverly é incomum.
Ela vê gente morta.
O tempo todo!

Isso muda quando ela conhece Samael, o charmoso e misterioso rapaz de preto que captura sua atenção em uma manhã que tinha tudo para ser comum.

Um esbarrão.
Um sorriso.
E tudo parece mudar.

Beverly está acostumada com a morte.
Será, mesmo?

{
Adorei esse conto. Mas… cadê o resto? Eu preciso dele Lucy,isso não se faz!
Como vc cria personagens tão marcantes,faz a gente se apaixonar por eles e ainda temos que esperar continuação? 🤣🤣🤣🤣
Brincadeiras a parte…
Quero parabeniza-la pela escrita que me fez gostar de um tema que nunca li e ainda ansiar por continuar.
Espero que tenha continuação o mais rápido possível,pois adorei!!!
5
Yane Gouveia
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Como começar a escrever sobre esse conto.
Como pode um casal em menos de 50 páginas te pegar de geito?!
Como pode um romance fora do habitual te deixar tão anciosa?!
Como pode uma autora fazer suas pobres leitoras sofrerem de ansiedade compulsiva com um final desses?!
Pois bem o que digo é u a coisa só quero um livro bem grandão ala Lucy Foster desses dois Beverly e Samael precisam de um desfecho urgente ou a autora vai ser culpada de vários ataques cardíacos kkķkkk.

Brincadeiras a parte Lucy vc tá de parabéns como sempre, esse conto é esplêndido amei a pegada sombria, gótica e sobrenatural.

5
Danny Romances
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Primeiro quase me matou de susto no início com a dedicatória, como assim matar o protagonista? Depois me encantou a cada capítulo com a personalidade da Beverly e a intensidade de Samael. Nada me preparou para o final. Sim, sim, sim, merece um livro completo. Você como sempre arrasa nos livros que escreve. Escrito por você leria até receita de bolo. Você é incrível mulher, esse conto é maravilhoso e não tem como dar outra pontuação que não 5 estrelas porque esse é o limite. Pra você daria a constelação inteira. 😍😘🥰

5
Lidiane Grayce
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Meu Deus que conto incrível!
A Lucy acabou com minha sanidade, eu necessito de mais muito mais, quero com toda certeza uma continuação.
Para quem conhece a escrita da Lucy Foster sabe que ela tem uma narrativa maravilhosa e única e este conto é perfeito, mexeu com minhas emoções.
Conhecer Beverly com sua forma peculiar de ser me encantou.
Samael, misterioso que instiga a imaginação…
Personagens que me fez perder as batidas do ❤️
Fico imaginando como seria a história deles, repleta de mistérios, suspiros e muita química.
Parabéns autora, mais um trabalho que merece muuuuuuitas estrelas 🌟🌟🌟🌟🌟

5
Dulce Claudia
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Um conto! Lucy Foster produziu um conto! Penso que, esse conto, foi em forma de termômetro. Para saber, se teria um público para esse novo gênero literário. Eu não sou fã de contos, porque gosto de história looonga. Mas, sabendo que desse conto, sairá um livro, fico mais tranquila. Mistério, romance, fantasma, morte, oculto, são ingredientes perfeito para um ótimo livro. Ainda mais se tratando de Lucy Foster. Essa autora tem dom de trilhar em qualquer enredo que se possa imaginar. Escrita perfeita, mesmos nos dramas ela consegue tirar do leitor algumas boas risadas. Se queria o aval dos leitores, em se arriscar nessa linha. Tens o meu total apoio. Amei o estilo do conto. E triste por ser um conto. Pois seria, será uma história incrível.

5
Juliana Duarte

Mistério, morte, suspense, sobrenatural e amor em uma única história.

Nesse conto você encontra:

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Mistério

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Elementos sobrenaturais

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Paixão

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Suspense

Capítulo 1

“Pessoas são estranhas.”

É o que ouço desde menina. Estou acostumada.

A observação é, geralmente, destinada a mim. Talvez seja pelo meu jeito introspectivo, meio gótica, um tanto soturna.

Não é minha culpa. Filha de uma cartomante charlatã — eu espero que ela nunca me ouça —, e do dono de uma funerária, sempre fui cercada pela morte.

Literalmente.

Não sei dizer o motivo. Qual o alinhamento dos planetas naquela tarde de 2 de novembro, veja só, Dia dos Mortos, às 15 horas, quando nasci. O fato é que desde pequena eu vejo gente morta andando de um lado a outro neste mundo.

Não sei por quê.

Já me acostumei.

Aos 25 anos, eu já estou mais do que familiarizada com as esquisitices da vida.

Me vê um latte, por favor? — peço ao atendente.

Sou uma pessoa de costumes. Todas as manhãs, paro na mesma cafeteria, a três quadras do meu local de trabalho, e peço o mesmo tipo de café.

— Vai mais alguma coisa, hoje? — o rapaz simpático pergunta, como em todas as manhãs.

— Não, só o café mesmo. — Apanho o copo que ele me estica e testo um sorriso. — Obrigada.

A porta tilinta quando passo por ela. A manhã está um pouco nublada, anunciando a aproximação do inverno. Ajeito a gola do casaquinho e sigo adiante, pela calçada, desviando dos pedestres. Dos vivos, ao menos. As almas dificilmente se colocam em meu caminho, ou de qualquer outra pessoa viva. É como se possuíssem um radar específico de direcionamento.

Elas também não ficam paradas. Flutuam, ou ao menos aparentam flutuar, tamanha fluidez de movimento. Diferente do que se pensa, não são transparentes ou vestem lençóis, têm a mesma forma corpórea de um ser vivo, e aposto que sua forma além-vida ainda veste a mesma roupa que estavam usando na hora de sua morte.

Só isso explica essa garota que passou por mim trajando camisola de algodão.

É por causa disso que estou sempre relativamente bem-vestida. Nada de roupas furadas, ou que não combinam entre si. Odiaria passar a eternidade vagando por aí com uma calça desbotada, ou uma blusa de moletom dois números acima do meu.

Apesar de tudo, minha vida é tranquila. As almas não me aborrecem, não falam comigo, dificilmente me olham. Não é nada como os filmes ou seriados, em que basta existir um fantasma no ambiente que o ar fica automaticamente congelante.

Se existem almas penadas vingativas, elas também não se mostraram para mim. Então, ao invés de ter medo, eu aprendi a ser indiferente. Demorou, claro. Ninguém se acostuma de imediato a ver gente morta o tempo inteiro.

Paro na esquina, frente à sinaleira, esperando a luz ficar verde para poder atravessar. Estranho a movimentação ao meu redor, acabei de ver uma garota flutuando e sua expressão não era vazia, ou confusa como de costume. Ela parecia alerta.

Viro o rosto para a minha esquerda. Um homem que deveria ter cinquenta anos ao fazer sua passagem está parado, de braços cruzados, no meio da avenida movimentada. Ao meu lado direito, uma mulher muito alta e magra move a cabeça de um lado a outro, como se procurasse algo. Mas o que me chama, mesmo, a atenção é a figura do outro lado da rua. Uma mulher morena, de longos cabelos pretos e uma veste branca, me olha fixamente.

Chego a olhar para trás, procurando algo às minhas costas que justifique estar sendo encarada de forma tão fixa por uma alma penada, mas não há ninguém. Sou eu mesma o seu foco.

Junto as sobrancelhas e consigo ler claramente em seus lábios quando ela fala: “não”.

Não?

Não para quê?

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