Esperando você

[…Nem sempre o que você quer é o que você precisa….]

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Pedro é um cara apaixonado por natureza, mas conhece como ninguém a dor da rejeição. Prestes a completar 35 anos, ele não consegue entender o que fez de errado para nunca ter merecido o amor daqueles a quem dedicou toda a sua vida. Cansado de esperar, ele decide aceitar uma nova proposta de trabalho que o torna um viajante, em busca de novidades que consigam aplacar o vazio que sente em sua vida.

Uma manhã chuvosa o obriga a parar em uma minúscula cidade no interior de Minas Gerais, e o sorriso da simpática garçonete o cativa, a ponto de estender sua estadia por mais alguns dias. Mulherengo, ele logo pensa que ela seria como todas as outras que passaram, temporariamente, por sua vida. Não contava que a garota simples, de conversa fácil e sorriso aberto, era diferente de qualquer mulher que ele conhecera antes.

Evangeline é amistosa, simpática e esforçada, com um passado dolorido e um presente difícil. Dividindo os seus dias entre dois empregos na pequenina cidade de Rio Verde, ela já não acredita que terá um futuro melhor, ao menos, não enquanto precisa cuidar do pai alcóolatra e problemático. Vivendo dia após dia, calejada de relacionamentos nada promissores, acaba encontrando no forasteiro boa-pinta e simpático um acalanto para suas manhãs difíceis.

Esse não é um triângulo amoroso, apesar de Jordie ter descoberto, tarde demais, que perder Pedro seria burrice. Mulher de espírito livre, nunca teve interesse em compromissos mais sérios, tendo riscado desde sempre em seu caderninho os tópicos maternidade e casamento. Agora ela se vê dividida entre o que conhece desde menina, e uma novidade para lá de excitante: Murilo.

Policial brucutu, pai solteiro, de origem humilde e sem tempo para frescura, ele corre de relacionamentos, porém, se vê envolvido em algo que nem ele mesmo esperava encontrar.

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Romance em dose dupla. Amooooo
Pepê e Evangeline eJordie e Murilo.
“Quatro pessoas. Dois casais. Encontros e desencontros mostrando que nem sempre o que queremos é, necessariamente o que precisamos “. Pepê conhece como ninguém a dor da rejeição, Evangeline guerreira passado dolorido e um presente difícil.
Jordie a patricinha de espírito livre que se rende a Murilo ogro nas horas vagas, pai solteiro de família humilde . Romance em dose dupla com a história bem alinhada sem deixar pontas soltas. Ameiiiiii

5
Ednahélia Melo
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Que lindo, amei a história de amor de Pepê e Eve, Jordie e Murilo. Quando terminei Senhor Tempestade fiquei angustiada porque a história de Pedro e Jordie estava com gostinho de quero mais e eu ansiosa como sou já fiquei angustiada achando que não haveria uma continuação pra eles, fui pesquisar e vi que havia esse spin off justamente desses personagens…e meu coração? Saltou de alegria! Poxa, a história me aqueceu a alma. Recomendo demais. Agora vou partir para o próximo livro da Lucy “Entre oceanos”.

5
Daiane Lopes
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Quatro personagens de senhor tempestade, que ganharam destaque nesse livro e nos mostraram que o amor pode sim ser suave, sensual, empoderado e dividido.
Pedro e Eve, Jordie e Murilo me conquistaram cada qual a sua maneira e Lucy soube conduzi-los com maestria numa história emocionante e apaixonante., nos tirando do conforto e nos fazendo ver que nem sempre o que é o convencional e certo nos faz feliz. E a reviravolta desses casais foi maravilhosa,como foi o caso da Jordie que buscou sua felicidade no que acreditava e a encontrou no Murilo, pois ela não precisava da proteção que era oferecida pelo Pepe, e sim no jeito safado do Murilo.E Pedro encontrou o que procurava em Eve, um amor para compartilhar sonhos, formar uma família, partilhar a vida e dar proteção.Parabéns Lucy arrasou!!!

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Cris Custodio
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Quando li “Senhor Tempestade” logo idealizei Pedro e Jordie juntos e fiquei brava de não ter visto um fim para os dois e então aparece Lucy com esse Spin-off maravilhoso desses dois, mostrando que apesar de todo amor de Pedro por Jordie, não era para eles ficarem juntos e isso abriu os olhos para pensar que de repente o amor da sua vida não é o amor da sua vida, como no próprio livro menciona. E aí que aparecem Murilo e Evangeline. Não poderia haver pessoas melhores para ser par com Jordie e Murilo, respectivamente. Esse é o quinto livro que leio da Lucy e ela consegue me surpreender em cada um deles com o enredo e com a construção dia personagens. Ela consegue alcançar o equilíbrio entre amor, drama, suspense, paixão e muitas cenas hot. Amei muito! Partiu para o próximo!❤️

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Sonia Peres
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Parabéns pelas maravilhosas histórias que escreveu nesse livro, nunca antes tinha tido uma experiência nesse formato com as duas histórias sendo contadas juntas, intercalando os capítulos na medida que a história vai se desenrolando, qualquer erro pode ser fatal para a conclusão não ficar cheia de buracos, mas não é esse o caso, nesse livro a autora conseguiu esse feito com excelência e maestria, conseguiu encerrar um ciclo que vem desde Senhor Tempestade e Entre Oceanos com perfeição. Vou sentir saudades dessa turma do bairro… Lucy Foster você é incrível, que esse livro estrondoso que tive o prazer de ler, seja um sucesso.

5
Anabella Literária

Quatro pessoas. Dois casais. Encontros e desencontros mostrando que nem sempre o que queremos é, necessariamente, o que precisamos.

Nesse livro você encontra:

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Conteúdo +18

Cenas hot de tirar o fôlego

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Emoção

Em personagens inesquecíveis

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Encontros e desencontros

2 casais apaixonantes

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Romance

O amor em suas nuances

Capítulo 1

Conforme o táxi segue pela estrada, eu sigo olhando ao redor, me familiarizando com o local. É um país muito bonito, essa Escócia, não tenho dúvidas quanto a isso. Já me senti embasbacado logo no desembarque, ainda em Edimburgo, me sentindo como se estivesse vivendo em uma era medieval. Não sou lá muito versado em filmes de época, mas me lembro bem de “Coração Valente[1]” e, em alguns trechos da viagem, parecia ir ao encontro de William Wallace.

Lindo, com certeza. Mas tem mesmo a necessidade de parecer estar sempre esfumaçada? Cadê o sol, e o calor? 

Fui informado que chegaria aqui no verão, estamos em julho, logo… era para estar sol. Talvez o país tenha resolvido me receber de acordo com o meu humor atual, nublado e incerto. É um tipo de coisa que realmente acontece… vai saber.

O convite para vir ao país aconteceu meses atrás. Estávamos em uma reunião na casa de Vicente e Maria Luiza, uma celebração informal entre amigos e, mesmo eu não os conhecendo e não tendo um pingo de intimidade, fui muito bem recebido. Estava acompanhado de Gael e Babi, ele na qualidade de advogado do casal, e tudo estava muito leve e divertido, até Jordie aparecer.

Como dizem por aí: babado, confusão e gritaria perderiam para aquele dia, quando ela, indignada por ter sido esquecida em casa por seu irmão, resolveu descontar toda a sua frustração em mim. Não era de se estranhar, eu sempre fui seu saco de pancadas favorito, só que naquele instante, isso me irritou. Demais.

Maria Luiza foi um tanto gentil, notando a minha raiva, frustração e completa inabilidade em lidar com a situação no momento, e me ofereceu uma estadia curta na pousada que ela mantém em terras escocesas. Dez dias, nada além disso.

Era a mesma oferta que ela fez, um dia, a Gael. Ela poderia, inclusive, vender isso como um novo pacote, a estadia antiestresse, porque meu amigo voltou ao Brasil praticamente outra pessoa. E eu deveria ter feito como ele, e vindo de imediato. No entanto, fiquei postergando, achando que não seria necessário, que era bobeira.

Conhece aquele ditado afirmando que gente idiota só aprende apanhando? Ele é real.

Sorrio ao olhar pela janela e ver uma garotinha passeando pela estrada com um cachorrinho, comento com o motorista que o cãozinho parece o Bidu, mas ele me olha como se não tivesse a menor ideia do que eu estou falando.

Na verdade, o pobre homem não deve saber mesmo, apesar de eu achar que Maurício de Souza deveria ser conhecido pelo mundo inteiro. 

Ser conhecido…

Esse era o meu grande intento, anos atrás, quando empolgado durante o curso de propaganda, decidi cursar fotografia. Achava o máximo, sonhava em ter o meu próprio estúdio de fotografia, um lugar amplo e bem localizado, com equipamentos de última geração e, quem sabe, ter alguns cliques de sucesso nas revistas de moda pelo país afora.

Bem, claro que não foram as revistas de moda que me empolgaram na época e, sim, aquelas revistas sensuais. O sonho de todo garoto era ser fotógrafo de uma revista masculina e eu não vou bancar o inocente e dizer que não era o meu também.

Olavo Fontana não gostou nem um pouco da ideia. Obviamente, eu sei que o seu desejo era que eu seguisse seus passos e tomasse conta da empresa da família, foi por causa disso que ele, inclusive, passou feito um trator por cima das pessoas, sem se preocupar com o sentimento de ninguém. Sem se preocupar com o que suas ações causariam na vida das pessoas.

Meu pai é herdeiro — e, hoje em dia, presidente — de uma grande indústria farmacêutica brasileira. Não seria de todo errado se eu disser que é, se não a mais lucrativa, uma das cinco mais bem posicionadas no ranking. Isso o torna um dos homens mais poderosos, financeiramente falando, em nosso país.

A sua vida é baseada nessa empresa, e em todos os benefícios que ela lhe traz. O seu interesse em manter-se sempre no topo é tanto, que não hesitou em casar-se com uma mulher que ele não amava, quando ainda eram jovens, somente para somar em sua já enorme fortuna uma outra empresa multinacional de biotecnologia, pertencente à família da senhora minha mãe, Silvia Fontana.

Para ele é inaceitável que, tendo tanto dinheiro e ostentando um nome que traz tanta visibilidade e poder, eu prefira apertar botões em um brinquedo tecnológico. Uma afronta, um acinte, ele diria. Já eu chamo de liberdade. É aquela velha coisa, não há dinheiro que pague uma boa noite de sono.

No entanto, ele ainda espera que eu volte atrás. A cada fracasso meu, recebo um telefonema de volta, condescendente, dizendo que minha cadeira está lá, à minha espera. Mas… não. Esse não seria eu. Essa sede de poder eu, felizmente, não herdei.

Antigamente, eu lamentava não ter tido mais atenção de meus pais. Hoje, eu somente agradeço. Estou muito bem sendo esse velho fotógrafo falido, desconhecido e fugitivo.

[1] Filme dirigido por Mel Gibson, lançado em 1995

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